
Segundo o comandante, há um entendimento local entre o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a PM para que policiais não atuem em eventos particulares, como partidas de futebol. "Em cima da recomendação, eu passei para o próprio Atlético Paranaense desde o jogo contra o Náutico [o aviso de que não haveria policiamento]", argumenta o tenente-coronel. "Mas mesmo que a Polícia militar estivesse aqui, poderia ter acontecido isso
Vamos analisar as imagens para saber se houve falha", disse o comandante no intervalo do jogo.
Vamos analisar as imagens para saber se houve falha", disse o comandante no intervalo do jogo.
O oficial se mostrou revoltado com a indefinição se a PM pode ou não atuar em jogos de futebol. “Afinal de contas isso aqui é um evento privado ou não? Se é privado, não teria que ter uma empresa privada para fazer e ser responsável por isso? Esse é o entendimento do MP e eu digo que está certo”, ponderou Moreira, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.
Em nota, o Ministério Público de Santa Catarinanega ter orientado a PM a não fazer segurança no interior do estádio.
Pelo contrato assinado entre o Atlético e a prefeitura de Joinville, proprietária do estádio, o clube deveria ser responsável pela segurança. Segundo a cláusula três do contrato, o Atlético era obrigado a providenciar o aparato policial, além da segurança privada com contingente suficiente para garantir a segurança do público. O total de seguranças privados na arena, segunda a PM, era de 80 homens.
Quando começou o tumulto, havia uma distância considerável entre as torcidas, que acabaram tendo tempo de atravessar o estádio para brigar antes dos seguranças e dos policiais chegarem.
Quando começou o tumulto, havia uma distância considerável entre as torcidas, que acabaram tendo tempo de atravessar o estádio para brigar antes dos seguranças e dos policiais chegarem.

Reincidente
O fato de o Furacão jogar em Joinville já é uma punição de brigas de torcida. No último Atletiba, em outubro, no segundo turno do Brasileirão, torcedores de facções rivais do Furacão acabaram brigando no intervalo, o que atrasou o reinício da partida.
Por ser reincidente, o Atlético pode pegar uma pena mais pesada para 2014. O procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schimit, viu o que ocorreu no jogo e afirma que vai aguardar a suma do árbitro para analisar a questão.
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