A partir desta terça-feira (26), os pais que dependem dos Centros Municipais de Educação Infantil de Curitiba (CMEIs) para deixar seus filhos e trabalhar, poderão ficar sem alternativa. Os educadores das creches de Curitiba podem entrar em greve nesta data. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), desde o mês de janeiro a categoria tenta um acordo com a prefeitura para que suas reivindicações sejam atendidas, porém, até agora nenhuma proposta satisfatória foi apresentada para os educadores.

Em assembleia realizada na noite de quinta-feira (21), aproximadamente 150 educadores votaram pela paralisação. O primeiro ato da greve deve ocorrer na Praça Santos Andrade, a partir das 8 horas desta terça. Segundo o sindicato, um acordo com a prefeitura para evitar a greve, nesse momento, seria difícil, pois a Secretaria de Recursos Humanos de Curitiba não ofereceu nenhuma proposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores.
Os educadores pedem a redução da jornada para 20 horas, reajuste do salário relativo ao piso dos professores – R$ 3.062, por 40 horas trabalhadas, eleição da direção para os Cmei’s, como ocorre nas escolas, hora atividade de 33% e aposentadoria especial.

“A Prefeitura encaminhou os pedagogos e diretores de núcleo aos Cmei’s pra dizer que a greve não tinha fundamento, mas essa assembleia mostrou que os educadores estão cansados”, relatou Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc. Outro que criticou o governo Fruet foi Rafael Furtado, presidente do Sismmac: “A gestão Fruet tem dinheiro pra tudo, pra Copa, mas não tem para 30% da educação. Nós vamos orientar os professores a não receber as crianças em solidariedade aos educadores”, mobiliza
A Prefeitura de Curitiba ainda não se manifestou sobre a manifestação e a possibilidade de greve.
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